Biodiesel nacional será proposta na IMO
O combustível corresponde a cerca de 40% das despesas no transporte marítimo. De cara, encontrar alternativas com uma melhor equação de valor já é um bom negócio. Agora, imagina se ele ainda for mais sustentável?
Essa é a linha de pensamento que o Brasil adotará na IMO (Organização Marítima Internacional, em inglês). Com a próxima reunião agendada para o final de setembro, o país quer discutir a transição do setor levando em conta nossas características regionais para os cálculos de intensidade de carbono.
A proposta permite aumentar a oferta de opções aos combustíveis fósseis na navegação, e abre os horizontes do mercado em relação a bioenergia brasileira. O impacto positivo também passa pelo desenvolvimento das exportações e nos posiciona como exemplo global no processo de descarbonização.
Como em toda transição, claro, é preciso cautela. Alta densidade energética, custo acessível, fontes renováveis e o drop-in (quando não há necessidade de modificação nos motores ou infraestrutura) são fatores essenciais a serem considerados para mitigar possíveis impactos nos custos operacionais.
No entanto, não é uma discussão simples. Na Europa, a produção de biocombustíveis compete com a de alimentos e, com 28 entre os 175 membros da IMO ligados à União Europeia, qualquer mudança nesse sentido fica mais complexa de ser aprovada.
Por aqui, seguiremos acompanhando de perto os movimentos do mercado e sempre atentos às possibilidades para oferecer aos clientes da PortCo. as melhores soluções, equilibrando a demanda com os fatores financeiros e sustentáveis.
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